sábado, 4 de dezembro de 2010

The last paper I'm wasting on you

Então porque você não me deixa te amar de vez? Não aguento mais esse teu olhar choroso, pedinte de carinho enquanto eu, aqui, transbordo amor pra dar. E todo esse amor não é pra mais ninguém senão a ti. Mas e daí? Quem se importa, não é mesmo? Sou só mais um alguém procurando a tão sonhada reciprocidade. E você, com a voz da decisão, fica aí se escondendo sabe-se lá do quê enquanto todos sabem o que você quer. Enquanto nós dois sabemos o que você quer. Afinal, você tem certeza do que quer?

Eu só queria poder dizer com a mesma liberdade e naturalidade com que se dá oi, eu te amo. Agora responda-me, estou pedindo tanto assim? É tão duro assim dar o braço a torcer e aceitar? Afinal, é isso o que você também quer, não é? Não é?! Porque não poupa as minhas lágrimas e me abraça de vez? Porque não poupa minhas feridas e me beija como nunca mais fará na vida? Porque simplesmente não me ama?

Quer saber? Não importa. Ou melhor, não se importe você. Sou apenas eu. E eu não sinto nada muito mais forte do que amor. Simples, puro, cadente e magnífico amor. Mas ainda bem que ele rima com dor; me fará escrever  mais e melhor  da próxima vez.

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