sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Devidademente duvidosa.

Sabe o que? Não tenho mais certeza. De nada. Nem mesmo de ninguém. Eu vivo e até mesmo sorrio. Desesperadamente. Numa tentativa frustrada de poder afirmar alguma coisa. Eu amo, odeio, não quero mais... Não preciso mais. Mas ai eu penso em nós. Aliás, no nosso ex-nós. E me perco. Sempre me perco procurando o que nos destruiu, o que nos guiou por futuros diferentes. Pessoas diferentes. E amor, não dói mais. Não se culpe. Não sofro. Não choro. Nem ao menos penso. Passou. Ainda me perco. Ainda procuro. Mas só. Só o suficiente. Só o que não me machuca. O que não vai matar o que me sobrou de bom. Curado. E eu continuo sorrindo. Lembrando. Agarrando ao que me faz vibrar. Gritar. Continuo amando. Querendo encontrar o que me ama. O que me faz querer amar. Cuidar. E eu preciso, amor. Preciso desse nosso passado. De tudo aquilo que nos envolveu. Que nos fez parar e gritar ao mundo: Não podemos mais. Não queremos mais. Precisamos continuar amando. Agora, outras pessoas. Pessoas que não nos fazem somente felizes, mas pessoas que nos fazem mal e que vivem se arrependendo. Se desculpando. Somente por amor. Por tudo aquilo que nos fez dizer aquelas três palavras proibidas. Dolorosas.

Um comentário:

Gabriellag@ disse...

Lindo o seu texto.
você escreve super bem!
estou seguindo , se quiser
segue tbm: http://gabriellagouvea.blogspot.com/